Novas oportunidades, novos mercados: o triunfo do e-commerce

O comércio eletrónico tem vindo a evidenciar as vantagens do acesso fácil tanto a bens essenciais como não essenciais. Descubra as vantagens ao optar por uma loja online.
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A desaceleração acentuada da economia tradicional provocada pela pandemia, revelou ser o maior dinamizador da transformação digital e o comércio online transformou-se na “tábua de salvação” para muitos negócios. Uma tendência sem retorno, que deve ser encarada como oportunidade de ouro pelas empresas.

 

Em plena pandemia de covid-19, o e-commerce afirmou-se como a única possibilidade de acesso a vários bens por parte dos consumidores, facto que exigiu que empresas em todo o mundo dessem vida aos seus negócios através do online.

O comércio eletrónico nunca foi tão importante, com negócios que nunca tinham explorado este canal, a encará-lo como a única solução para a sobrevivência, e com clientes que raramente ou nunca compravam na internet a ousarem finalmente fazê-lo.

Em entrevista à revista Visão, Pedro Domingos, professor e investigador em Ciências da Computação na Universidade de Washington, diz que “a pandemia veio funcionar como um acelerador do futuro em matéria de inovação e digitalização da sociedade” e, aconteça o que acontecer, nada será como dantes: “(…) Se há algo que esta pandemia veio provar, é que a tecnologia e o digital são ferramentas indispensáveis para atenuar os riscos inerentes a uma situação de calamidade.”

De oportunidade a canal obrigatório

Dados divulgados pela Marketeer com base no webinar “The day after – Pessoas e Marcas”, levado a cabo pela consultora de Gestão de Reputação LLYC, mostram que os portugueses estão reticentes em voltar a frequentar restaurantes e ginásios, com 36% a afirmar que só comprará online de agora em diante”.

Ainda é cedo para afirmar com certeza que este desejo se tornará realidade, mas, independentemente do que venha a acontecer, as empresas só têm a ganhar com a aceleração da transformação digital a que foram obrigadas, nomeadamente proporcionando aos seus clientes experiências e soluções de comércio eletrónico.

É precisamente essa a opinião do CEO da Azul, uma startup que nasceu no contexto da Pandemia, partilhada num artigo publicado pelo site Wattson: “Daqui para a frente, acredito que todos os serviços, os que existem e os que hão de surgir, vão transformar-se profundamente e apresentar soluções tecnológicas que privilegiem a rapidez, o fácil acesso e a política do zero-contacto, não havendo, assim, necessidade de intervenção humana ou espaços físicos para os negócios.”

O comércio online tornou-se um dos mais importantes pilares da era da Internet, e Angola não é exceção

As lojas de venda directa estritamente nacionais vão sendo cada vez mais frequentes, o que permite a utilização de meios de pagamento locais – para quem não dispõe de cartões de crédito com acesso a pagamentos internacionais – e agiliza as entregas.

De acordo com o jornal Expansão, já existem em Angola sítios na Internet onde é possível efetuar compras online e receber os produtos diretamente em casa ou no local de trabalho.

Dados mais recentes, compilados no estudo “What´s Next? Be Ready!”, levado a cabo pela Boutique Research em parceria com a Netquest, mostram que a covid-19 veio acelerar uma tendência que já se verificava antes, mas deu-lhe novos contornos. Ou seja, embora não se tenha verificado um grande aumento da penetração das compras online no período de confinamento (apenas 2% dos inquiridos refere ter feito a primeira compra nesta altura), verificou-se a entrada de novas categorias de produtos na equação (22% dos inquiridos diz ter passado a comprar online categorias que nunca tinha comprado).

Seja qual for a resposta aos desafios impostos, as empresas têm, nesta altura, uma oportunidade única para reforçar o seu posicionamento no mercado online, acelerando ainda mais o investimento na digitalização, ecossistemas e comércio eletrónico.

Nem que seja por esta simples razão, mencionada no Adobe Digital Economy Index: Tracking the State of Ecommerce During Covid-19 and Beyond:  “Num mundo cada vez mais interconectado e digital, o comércio online pode, na realidade, ser a maior ‘economia’ global do Planeta.

Um facto que se tornou especialmente evidente nas últimas semanas, com os consumidores a comprarem cada vez mais online devido à pandemia.”

Consumidores ainda mais exigentes

Não é novidade que, com o poder crescente conferido pela tecnologia ao cliente, os consumidores estão mais poderosos do que nunca. E ainda que seja prematuro afirmar com toda a certeza, já há “apostas” para a resposta à pergunta “como será o consumidor pós-Covid?”. “Ainda mais exigente”, aponta uma análise da consultora LLYC.

Como já foi referido, o comércio eletrónico foi a chave para pequenos e grandes negócios durante esta pandemia, mas nunca é demais relembrar que o pico da procura veio mostrar que mesmo os grandes retalhistas, com canais online já bastante desenvolvidos, não estavam preparados para tanta procura – como revela o relatório “E-Commerce: Como lidar com picos ou quebras na procura”, do projeto “Who Cares”. Resultado? Tiveram de se readaptar, numa oportunidade única para lapidar processos, propostas de valor, e mostrar a sua potencialidade na adaptação às novas exigências do consumidor.

O cliente está mais exigente e, por isso, mesmo as empresas que já se adaptaram à sua nova forma de comprar têm, inevitavelmente, de saber gerir as suas expectativas, informando-o de forma clara e verdadeira. 

As empresas precisam de prestar uma atenção especial extra às experiências digitais que proporcionam. Os consumidores são cada vez mais exigentes e as empresas que souberem ir ao encontro das suas necessidades, superando as suas expetativas, terão como retorno lealdade e life-time value”
Adobe, Digital Economy Index

Se ainda não está online, chegou a hora

Uma das principais lições a tirar desta conjuntura é, pois, “não depender de um único canal para vender um produto ou serviço”. Por isso, se não aproveitou a pandemia de Covid-19 para criar a sua loja online, está na hora de pôr mãos à obra.

Nem que seja para estar preparado da próxima vez que uma coisa destas acontecer. E sobretudo para estar apto a acompanhar os hábitos de consumo do “cliente cada vez mais exigente” de que falámos lá atrás. Porque daqui para a frente será uma questão de sobrevivência.

Eis algumas dicas de implementação essenciais que deve ter em conta:

  • Escolher e registar um domínio – pense no domínio ou URL, como a morada virtual do seu negócio na internet, indispensável para que o maior número de pessoas chegue até si. Deve certificar-se que o nome que eleger ainda está disponível, sendo que o passo seguinte é registá-lo.
  • Eleger a tecnologia da sua loja virtual – a sua loja precisa de um software que funcione como interface entre o seu site e a infraestrutura que possibilita aos clientes selecionar os produtos, fazer a encomenda, rever as suas escolhas, efetuar alterações e realizar pagamentos. As vantagens são óbvias: melhor experiência de compra para os seus clientes, redução de custos, maior produtividade e diminuição de erros.
  • Organizar a informação dos produtos – compilar e organizar toda a informação relevante acerca dos produtos que tenciona vender online pode ser uma tarefa morosa, mas é essencial. Basta pensar que o catálogo de produtos deve funcionar como a montra apelativa que vai fazer com que os consumidores tenham vontade de entrar na sua loja.
  • Definir o processo de expedição dos produtos – um produto extraviado, que chega atrasado ou danificado é suficiente para pôr em causa a relação de confiança que deseja manter com os seus clientes, pelo que é essencial definir o melhor sistema de entregas para os seus produtos – por exemplo, uma transportadora credível.
  • Criar uma conta bancária comercial e um gateway de pagamento – essenciais para gerir as transações financeiras online.

Fatores críticos de sucesso

Com o surgimento da economia digital, os clientes são mais adeptos das compras experienciais do que dos modelos tradicionais de compra de bens e serviços, facto que está a obrigar as empresas a reverem a forma como “entregam a experiência”. É precisamente essa mudança de comportamento dos consumidores que deve ser o gatilho motivador para melhorar a customer experience, e isso conduz-nos diretamente aos três pilares fundamentais para o sucesso do eCommerce empresarial:

  • Segurança – é uma das principais preocupações reveladas pelos portugueses na hora de justificaram o porquê de não comprarem mais online. E falamos de segurança a vários níveis: segurança do site onde se encontra o catálogo eletrónico, segurança dos meios de pagamento disponíveis, segurança associada à ausência de dúvidas quanto a prazos de entrega e despesas de envio – tudo aspetos a considerar e que mais do justificam a atenção particular dos empresários a estas questões. A partilha de reviews credíveis de clientes reais transmite confiança no momento de compra, pelo que deve ser uma das boas práticas a adotar por todos aqueles que queiram vingar no mercado online.
  • Conforto – o consumidor aprende cada vez mais rápido e procura, cada vez mais, as marcas que se concentram em facilitar-lhe a vida. Fatores como uma boa experiência de compra, navegação intuitiva (conseguida, por exemplo, com a aposta numa solução mobile first), informação sempre presente e rapidez na resposta a dúvidas são cada vez mais valorizados e podem ditar preferências.
  • Conveniência – sinónimo de poder comprar a qualquer hora e em qualquer lugar, numa plataforma facilmente acessível a partir de qualquer dispositivo. Um bom exemplo de atenção a este pilar durante o período de confinamento foi a atitude de muitas marcas, que optaram pela oferta de portes gratuitos e pelo alargamento do prazo de devolução, como formas de incentivar os consumidores a continuarem a comprar. Poder acompanhar em tempo real o estado da encomenda é outro dos fatores valorizados.

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