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Dashboards individuais: saiba como avaliar o desempenho dos colaboradores

Artigo

Dashboards individuais: saiba como avaliar o desempenho dos colaboradores

27 de Outubro 2023

Tempo de leitura: 5min

Como garantir que a performance dos recursos humanos está em consonância com os objetivos e direção estratégica da empresa? A resposta passa pela definição de indicadores de desempenho (KPI), que é possível monitorizar com a ajuda de um poderoso instrumento de gestão moderna: o dashboard.

Olhemos para um dashboard como quem olha para um termómetro, transpondo a analogia para a realidade das organizações. Da mesma forma que um termómetro serve para medir a temperatura dos corpos, um dashboard existe para avaliar a “temperatura” do desempenho.  Os KPI (key performance indicators), indicadores chave de desempenho espelhados num dashboard, equivalem aos graus centígrados visíveis no mostrador de um termómetro e, tal como os segundos, medem o nível de “saúde”, mas, desta feita, de uma empresa.

Num mundo cada vez mais competitivo, onde o espaço para falhas é mínimo, o trabalho orientado por indicadores é o caminho. São eles que direcionam os colaboradores rumo aos objetivos globais da empresa, avaliando o seu desempenho e definindo estratégias. Instumento vital de navegação, são como uma bússula que indica o caminho para o sucesso.

O que não pode ser medido, não pode ser gerido”

Já dizia o guru de gestão de empresas Peter Drucker. E é precisamente essa a função das ferramentas de business inteligence (BI) como os dashboards: monitorizar indicadores de desempenho estratégicos. Mas de nada vale ter uma panóplia infindável de KPI se estes não estiverem ao serviço das necessidades de reação e de ajuste do rumo traçado inicialmente, como faz questão de salientar Francisco Caselli, diretor de Performance Analytics da PHC num artigo de opinião escrito para a Executive Digest:

A definição dos indicadores corretos é não apenas um desafio, mas uma necessidade evidente. De nada interessa selecionar indicadores gerais, se não conseguirmos avaliar os indicadores que definem o seu sucesso ao longo do processo. Se avaliarmos apenas o resultado, estamos a mergulhar os nossos esforços numa travessia do deserto, sem bússola, deixando que a intuição nos guie sem que tenhamos as métricas necessárias para identificar o que devemos influenciar e impactar.

Dito de outra forma, para ganhar competitividade no mercado, é fundamental perceber quais os aspetos a melhorar na cadeia de valor (mais ou menos complexa) de uma organização, e essa é a função dos indicadores-chave de desempenho. Graças a eles, é possível medir e quantificar o desempenho de uma empresa (revendo decisões para melhorar os resultados atuais, se for caso disso), e cada colaborador consegue perceber o contributo do seu trabalho para o sucesso do todo.

KPI alinhados com os objetivos a alcançar

Identificar um KPI para medir passa necessariamente pela definição do objetivo a alcançar, na resposta a perguntas como “o que quero medir?” e “é relevante para o negócio?”. Presentes em todas as áreas de negócio, os indicadores-chave de desempenho vão para além das tradicionais métricas financeiras e medem o sucesso dos processos. De tal forma, que a conjugação de indicadores aumenta a probabilidade de alcançar com sucesso a conclusão de um objetivo estratégico.

Um dos passos mais complexos na definição de um KPI é a determinação da meta a alcançar e, consequentemente, a forma de medi-la. O sucesso desta tarefa depende determinantemente da resposta a questões como “onde estamos?; “onde queremos chegar”?; e “o que é relevante neste processo?”, tendo sempre em atenção que a escolha dos indicadores depende de fatores como o mercado em que a empresa está inserida, da sua fase de crescimento e até do próprio modelo de negócio.

Aquando da construção de um KPI, três grandes desafios se colocam, em suma, às empresas: a definição dos objetivos a alcançar, as metas a atingir e a forma de visualizar estas informações. O objetivo é desconstruir um objetivo geral em objetivos mais pequenos – as tais metas –  que devem ser claros (mostrar o que realmente se pretende alcançar), mensuráveis (terem critérios passíveis de serem medidos), atingíveis, relevantes (serem concordantes com o cenário atual da empresa) e com limite temporal (uma meta sem prazo tende a fracassar), em conformidade com a conhecida metodologia SMART.

Durante a construção de um dashboard de gestão deve ser assegurado que os KPI têm bem definida a função de monitorizar o desempenho dos processos atuais e a sua evolução face aos objetivos estratégicos da organização.

Motivação e foco nos objetivos a atingir

Ter colaboradores comprometidos com metas individuais concretizáveis é meio caminho andado para o alcance do sucesso individual e para uma maior confiança no cumprimento dos objetivos traçados. 

A definição de KPI individuais permite a valorização das competências pessoais através do foco no cumprimento das iniciativas identificadas como cruciais para a organização, bem como o envolvimento e o compromisso com a estratégia delineada.

Um dos principais desafios enfrentados pelos RH na atualidade passa por aplicar KPI de forma mais sistemática, de modo a monitorizar as necessidades das organizações e fornecer informação e orientação à administração. E as empresas que queiram vingar têm necessariamente de ter isto em linha de conta.

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